E daí?
Eu sei que há um espírito no ar e que as pessoas ficam mais sensíveis e lembram-se dos outros e do mal no mundo.
E daí?
Não têm tempo no resto do ano? Sentem o dinheiro a sair das carteiras e ficam com peso na consciência? E não gastam todo o ano em coisas fúteis?
Eu adorava o Natal quando era miúda porque significava a união da minha família, os presentes, a preparação do jantar, da árvore, as músicas do coro de Sto. Amaro de Oeiras a tocar todo o santo dia. Hoje em dia olho para este acontecimento de uma maneira mais fria, mais distante devido às circunstâncias da vida mas também porque acho que fizeram desta época uma altura consumista com um trânsito infernal e com pessoas muito mal dispostas que só querem é despachar presentes.
Deve haver muita gente a ler este texto e a não me reconhecer nele porque sou sensível, porque sempre adorei o Natal mas estou numa fase mais realista apesar de ainda acreditar em contos de fadas. Faz parte do processo de crescimento interior perceber os vários pontos de vista.
Mas como acho que devemos ser nós a tornar os momentos especiais vou esforçar-me por viver este Natal da melhor maneira junto das pessoas melhores do mundo: as minhas.
4 comentários:
Estou sem 100% de acordo amiga! Infelizmente...
Mas não te "revoltes" com isso. Pensa que ainda existem pessoas que ainda pensam como tu... como eu e como todas nós. Até podemos ser uma minoria, mas estamos aqui! Se os otros não pensam assim e só estão ligados ao plano material, o problema é deles Nês!
Por vezes precisamos de algo na nossa vida que nos faça escutar mais o nosso interior, desligando-nos assim do nosso nível físico, material e eu acredito que mais tarde ou mais cedo, essas pessoas irão aperceber-se disso e descubrir a verdadeira essência da vida... O AMOR :)
devias ter estado aqui em vez de aí, assim percebias ainda melhor o que dizes. bjs
ai, ai... isto de estar em terras espanholas está afectar-me o côco! Qualquer dia escrevo em Portunhol!
descobrir... era o que eu queria escrever. Estou perdoada? ;)
Claro minha espanhoguesa. Sempre perdoada.
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